Casas Bahia











Alguns comentários emails de pessoas que estavam lá comigo

Daniel Pádua

para metareciclagem, eiabel.lelex

Pessoal,

Eu ainda vou escrever um post decente no meu
blog, colocando fotos e vídeos, mas já vou fazer
um resumão.

– A audiência foi muito boa para quem está
contra o projeto. Sérgio Amadeu e os advogados
da FGV (que foram no lugar do Ronaldo Lemos)
conseguiram facilmente expôr o óbvio: que
o PL foi escrito por algum espírito de porco.
E isso reforçou diante dos parlamentares o
posicionamento dos deputados Paulo Teixeira
e Sérgio Bittar, que vêm dialogando com a
comunidade de software livre há alguns meses
e agora encabeçam o movimento crítico ao PL
na Câmara.

– A força dos argumentos foi uma surpresa pros
defensores do projeto, que acabaram soando ridículos
e despreparados – como no caso do delegado da PF
(alguma coisa Sobral) – que apresentou uma história
na qual a PF tinha os IPs de suspeitos de pedofilia,
mas só conseguiu prender 1/5 deles pela falta de
um processo jurídico adequado, e foi questionado
pelo deputado Paulo Teixeira: “bom, a PF tinha os
IPs, não? então se vocês já conseguem os IPs das
pessoas, porque precisam desse projeto de lei?”
Outro caso engraçado foi quando o Amadeu mostrou
o “free stick”, um embaralhador de IPs baseado em TOR
criado pela Marinha dos EUA para os jornalistas que cobriram
as olimpíadas da China, e burlava o firewall da internet
chinesa. “Está pra download”.

– A questão é que agora as máscaras caíram.
Com a aprovação da nova lei anti-pedofilia no início
da semana, a “capa protetora” do PL do Azeredo, responsável
pela sua aprovação no Senado, não existe mais, e isso ficou
claro na audiência. Qual é o foco de fato deste projeto?
Sérgio Amadeu expôs com clareza:
Os bancos não querem assumir o custo da segurança
do sistema financeiro numa internet de windows bugados e
usuários ingênuos. Daí vem o projeto: transferir o custo
pro Estado/sociedade, e ao mesmo tempo criar um novo
mercado de auditoria eletrônica, no qual os vencedores
são as empresas de tecnologia do setor financeiro. Um dado
que reforça esta percepção é que a Scopus, empresa
de tecnologia do Bradesco, está entre os 3 maiores
financiadores da campanha do Azeredo.

– Para conseguir o veto aos artigos, teremos de aproveitar
a repercussão da audiência e fazer muito mais barulho e
mobilização do que foi feita nesses 2 anos em que esse projeto
absurdo tramita. Apesar da aparente “vitória” na audiência,
a Câmara dos Deputados tem uma lógica própria, e temos de
fazer parecer suicídio político o apoio ao Azeredo. Dá-lhe
blogosfera e imprensa, ação direta (0800 da Câmara e contato
telefônico com os deputados), flashmobs e manifestações.
Ficou mais fácil expor o lobby da tecnologia financeira e
queimar o filme dessa joça.

Por lelex

eu estava lá, mais um bando de “delinquentes” hehehe, porque a mesa anterior a do Samadeu, era dos parlamentares e otoridades publicas… e o magistrado que falou, em sua paresentação ficava óbvio que jovens são delinquentes… fiz umas anotações das bobagens que eles disseram… mas, se deixarmos apenas eles falando, fica o discurso deles como o “legítimo”.
no dia anterior da audiencia, busquei orientação sobre a possiblidade de uma “ação direta de inconstitucionalidade” pois o PL é inconstitucional… esse magistrado que lá estava, começou dizendo que realmente em nosso art 5 / inciso X e XII – que são os principais que me chamaram a atenção da violação, do arrombo na CF que o PL provoca -está dito, determinado que a intimidade, blébléblé, e a violação de correspondencia, blébléblé são garantias constitucionais, porém…. daí só discorre pro Codigo Penal… a apresentação do loco não toca na vioolação que essa proposta acarreta… CF é Lei maior… bem, quem pode ingressar com uma ação ADI, são partidos, parlamentares, ou entidades de carater nacional, quer dizer, mais uma vez o povo que se exploda, mas, acontece que a movimentação da quarta prá função de quinta, a possibilidade de ADI, abriu portas onde dois deputados federais se interessram em promover a ADI no Supremo Federal…
o que é importante destacar, é que foi informado que a CPI de combate à pedofilia, entende que a lei azeredo prejudica e não resolve, não acaba, atrapalha o combate à pedofilia…
gurizada, o que falaram bobagem… numa audiencia publica o povo não pode falar, só a mesa e seus convidados… esse delegado da PF acho que é bem intencionado, mas não sei… eu, apesar da FGV, gostei da fala do representante dela… SAmadeu, eu já conheço o texto, hehehe, mas o que é preciso ficar atento é prá que os cara dura não levem adinate, acho que era de já deixar preparado uma ADI, tipo nosso próximo contra-ataque, porque, ao menos, uma reação, uma ação politica, que pode dar em nada, é feita… eu passei maior parte da audiencia com mordaça na boca, afinal viola meu direito fundamental e humano de liberdade de expressão, de opnião, de circulação de informação… se essa porra é aprovada é mesma coisa que apartir de então todas casas serão trans´parentes… que todos telefones serão grampeados… que todos somos criminosos, até que se prove o contrario, até que o proporio acusado prove sua inicencia… ah! a apresentação do jiz trazia imagens, cartoons do que seria “o delinquente” sempre personagens jovens, descolados, que comem pizza e teclam… só faltou colocar dread nos desenhos… te que ficar ligado.

eiabel lelex

para Daniel, metareciclagem

mostrar detalhes 14 nov (1 dia atrás)
Responder

eu acho que a audiencia publica foi péssima prá quem é a favor do projeto… os caras se trairam, tropeçaram nas proprias pernas… gostei da atuação do SAmadeu, ele segurou legal, tem acompanhado de priuma todo o processo, e a nossa ação coletiva reforçou todo uma peleia que tava na rede… acho que as pintas não acreditavam que tinha uma moçada botando fé na função toda que SAmadeu vem desempenhando… nossa presença, atitude, com amapro legal, afinal, nossos cartazes resgatam o direito de se recenonher, se pertencer, de identificação, que é o que constitue um povo, forma uma nação, que é o constitucional… sei lá vcs, mas até então, não tínhamos ouvidos argumentos que promovessesm e defendessem nossa lei maior, a constituição, a crenca até levantou poeira com os direitos humanos, mas eu ainda não tinha ouvido eles, os pedofilos, falarem em constituição, direito constitucional… tbém não tem nada a ver com os cartazes, mas por incrível que pareça, o nobre magistrado iniciou a flaa dizendo: sabemos que nossa constituição, em seu paragrfo quinto protege e garnate o direito a intimidade, pipipipapapa… porém, e dê-lhe código penal… se nem sei se já foi aprovado sua revisão… o código é de 1941… e lá na teia  a gente ficou lendo e re-lendo o artigo quinto que trata dos direitos e garantias fundamentais… sei lá, mas independe de discriminação de qualquer natureza, estavoms juntos, afinados, conectados, ligados… sem esquecer que se eles insistirem nessa bobagem, a gente pode levar pro pau, hehehehe, ADI neles… a não ser que a gente queira acreditar na história deles, de que assim foi, sempre será, que lei isso, lei nada disso, que eu nem aí, pipipipi… foi uma ação política politizada… os delinquentes, hehehe, estavam prsentes…

alguns links deliciosos espalhados por ai:

http://ping.fm/fekU9 —>  um vídeo

http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=128469 –> agência câmara reverberou as críticas da audiência:

http://antoniofonseca.wordpress.com/2008/11/15/ja-chega-de-insensatez-abaixo-a-censura-do-azeredo/



A Cartilha de Software Livre do Projeto Software Livre Bahia tem o objetivo de ser uma introdução simples, clara e objetiva aos principais conceitos do mundo do Software Livre.

Esta Cartilha é uma obra coletiva. As seguintes pessoas contribuíram na sua construção: Abelmon Bastos, Antonio Terceiro, Aurélio A. Heckert, Carla Elaine Freitas, Carla Schwingel, Charles Santana, Daniel Batista, Flávio Civatti, Krishnamurti Nunes, Leandro Santos, Mônica Paz, Nelson Pretto, Paulo Cézar Oliveira, Pedro Kröger, Rodrigo S. B. A., Thiago Tavares, Tiago Vaz, Vinícius Pinheiro, Wagner Dantas.

Esta cartilha é um documento livre. Você pode utilizar o seu conteúdo segundo os termos na licença Creative Commons.

Leia o texto completo e baixe a cartilha nesse link:

http://twiki.dcc.ufba.br/bin/view/PSL/CartilhaSL

(sim, isso tudo é preguiça de escrever HTML)



et cetera